A toda a comunidade da UFF
13/3/2015
A UFF que temos hoje foi construída com muito trabalho e dedicação por milhares de pessoas ao longo de seus 55 anos: uma universidade que não apenas forma milhares de profissionais-cidadãos todos os anos, mas também produz conhecimento de alto nível em todas as áreas e dialoga continuamente com a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do país. Ao longo desse período, a UFF se defrontou com dificuldades de toda ordem, mas sempre foi capaz de superá-las com firmeza de propósito, otimismo, trabalho, persistência e companheirismo. Todos os servidores técnico-administrativos, professores, alunos e também funcionários de empresas de serviços terceirizados que atuam na UFF são agentes dessas repetidas conquistas.
A gestão que se iniciou no final de 2014 enfrentou uma série de dificuldades, que se relacionam com o recente processo de expansão da universidade. Se, por um lado, a expansão permitiu à UFF proporcionar mais vagas de alunos, abrir novos cursos de graduação e de pós-graduação, atuar em oito municípios do Estado do Rio de Janeiro e em Oriximiná, no Estado do Pará, por outro, levou a que os custos da universidade aumentassem consideravelmente. Esse cenário foi agravado pela complexidade do atual cenário econômico e político e, especificamente, às restrições orçamentárias impostas pelo governo federal. A UFF se vê hoje diante do enorme desafio que é administrar uma instituição de dimensões gigantescas sem que o orçamento federal tenha sido aprovado no Congresso Nacional. Por conta dessas dificuldades, os recursos recebidos pela universidade têm sido insuficientes para saldar todas as suas dívidas e honrar os compromissos financeiros com concessionárias e empresas prestadoras de serviços essenciais como água, luz, limpeza, segurança.
a administração se impõe é desenvolver as melhores práticas de administração pública em um contexto de adversidade. Nesse sentido os diversos órgãos que compõem a universidade têm trabalhado conjuntamente, em busca do diagnóstico de problemas e sugestão dos melhores caminhos para resolvê-los. O Gabinete tem interagido continuamente e de forma transparente com todos os diretores de unidades, informando sobre todos os detalhes do que ocorre e do que pretendemos fazer. Grupos de trabalho compostos por servidores técnico-administrativos competentes e comprometidos têm redesenhado nossos processos de compras e suprimentos, de convênios e contratos, dentre muitos outros. São ajustes que, aos poucos, melhorarão a qualidade do cotidiano das unidades acadêmicas, e cujos primeiros efeitos já se fazem notar, por exemplo, com o início das aulas na data prevista, apesar do cenário desfavorável.
Do ponto de vista do equilíbrio de nossas contas, trabalhamos para ampliar a captação de recursos e reduzir nossos custos. O MEC tem sido sensível à relevância do papel desempenhado pela UFF, o que se traduz em um repasse de recursos superior àquele que havia sido inicialmente alocado para cada universidade federal. Ações têm sido tomadas no sentido de reduzir custos quanto ao uso de água, energia elétrica, combustível, além dos gastos globais com despesas correntes, como os que dizem respeito ao aluguel de espaços pela universidade. Dado que os recursos ainda são insuficientes, é necessário estabelecer prioridades. No caso da UFF, esta prioridade tem sido o pagamento das empresas de serviços terceirizados, de modo a minimizar o prejuízo dos seus trabalhadores. Em conversações constantes com os sindicatos específicos destes trabalhadores e seus respectivos patrões, a UFF tem insistido para que os repasses feitos por ela sejam sempre integralmente utilizados para pagar os salários e benefícios desses profissionais que atuam na UFF. Desta forma, tem sido possível diminuir os atrasos no pagamento de salários, e em alguns casos, até mesmo voltar ao pagamento em dia destes trabalhadores, além de saldar o passivo dos benefícios como vale-refeição e vale-transporte da grande maioria deles.
A UFF reafirma seu compromisso de conferir máxima transparência aos seus atos, informando, de maneira aberta, à comunidade acadêmica e à sociedade de modo geral a real dimensão dos problemas por que passa e que medidas têm sido tomadas de modo a garantir o seu funcionamento sem retrocessos, enfrentando os problemas, respeitando os compromissos assumidos e construindo os alicerces para o seu aperfeiçoamento acadêmico e da sua relevância social. A universidade não esmorece diante das dificuldades. Ao contrário, acreditamos que é em momentos assim que somos chamados a dedicarmos o que temos de melhor.
Cordialmente,
Sidney Mello
Reitor
13/3/2015
A UFF que temos hoje foi construída com muito trabalho e dedicação por milhares de pessoas ao longo de seus 55 anos: uma universidade que não apenas forma milhares de profissionais-cidadãos todos os anos, mas também produz conhecimento de alto nível em todas as áreas e dialoga continuamente com a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do país. Ao longo desse período, a UFF se defrontou com dificuldades de toda ordem, mas sempre foi capaz de superá-las com firmeza de propósito, otimismo, trabalho, persistência e companheirismo. Todos os servidores técnico-administrativos, professores, alunos e também funcionários de empresas de serviços terceirizados que atuam na UFF são agentes dessas repetidas conquistas.
A gestão que se iniciou no final de 2014 enfrentou uma série de dificuldades, que se relacionam com o recente processo de expansão da universidade. Se, por um lado, a expansão permitiu à UFF proporcionar mais vagas de alunos, abrir novos cursos de graduação e de pós-graduação, atuar em oito municípios do Estado do Rio de Janeiro e em Oriximiná, no Estado do Pará, por outro, levou a que os custos da universidade aumentassem consideravelmente. Esse cenário foi agravado pela complexidade do atual cenário econômico e político e, especificamente, às restrições orçamentárias impostas pelo governo federal. A UFF se vê hoje diante do enorme desafio que é administrar uma instituição de dimensões gigantescas sem que o orçamento federal tenha sido aprovado no Congresso Nacional. Por conta dessas dificuldades, os recursos recebidos pela universidade têm sido insuficientes para saldar todas as suas dívidas e honrar os compromissos financeiros com concessionárias e empresas prestadoras de serviços essenciais como água, luz, limpeza, segurança.
a administração se impõe é desenvolver as melhores práticas de administração pública em um contexto de adversidade. Nesse sentido os diversos órgãos que compõem a universidade têm trabalhado conjuntamente, em busca do diagnóstico de problemas e sugestão dos melhores caminhos para resolvê-los. O Gabinete tem interagido continuamente e de forma transparente com todos os diretores de unidades, informando sobre todos os detalhes do que ocorre e do que pretendemos fazer. Grupos de trabalho compostos por servidores técnico-administrativos competentes e comprometidos têm redesenhado nossos processos de compras e suprimentos, de convênios e contratos, dentre muitos outros. São ajustes que, aos poucos, melhorarão a qualidade do cotidiano das unidades acadêmicas, e cujos primeiros efeitos já se fazem notar, por exemplo, com o início das aulas na data prevista, apesar do cenário desfavorável.
Do ponto de vista do equilíbrio de nossas contas, trabalhamos para ampliar a captação de recursos e reduzir nossos custos. O MEC tem sido sensível à relevância do papel desempenhado pela UFF, o que se traduz em um repasse de recursos superior àquele que havia sido inicialmente alocado para cada universidade federal. Ações têm sido tomadas no sentido de reduzir custos quanto ao uso de água, energia elétrica, combustível, além dos gastos globais com despesas correntes, como os que dizem respeito ao aluguel de espaços pela universidade. Dado que os recursos ainda são insuficientes, é necessário estabelecer prioridades. No caso da UFF, esta prioridade tem sido o pagamento das empresas de serviços terceirizados, de modo a minimizar o prejuízo dos seus trabalhadores. Em conversações constantes com os sindicatos específicos destes trabalhadores e seus respectivos patrões, a UFF tem insistido para que os repasses feitos por ela sejam sempre integralmente utilizados para pagar os salários e benefícios desses profissionais que atuam na UFF. Desta forma, tem sido possível diminuir os atrasos no pagamento de salários, e em alguns casos, até mesmo voltar ao pagamento em dia destes trabalhadores, além de saldar o passivo dos benefícios como vale-refeição e vale-transporte da grande maioria deles.
A UFF reafirma seu compromisso de conferir máxima transparência aos seus atos, informando, de maneira aberta, à comunidade acadêmica e à sociedade de modo geral a real dimensão dos problemas por que passa e que medidas têm sido tomadas de modo a garantir o seu funcionamento sem retrocessos, enfrentando os problemas, respeitando os compromissos assumidos e construindo os alicerces para o seu aperfeiçoamento acadêmico e da sua relevância social. A universidade não esmorece diante das dificuldades. Ao contrário, acreditamos que é em momentos assim que somos chamados a dedicarmos o que temos de melhor.
Cordialmente,
Sidney Mello
Reitor
UFF Notícias - Superintendência de Comunicação Social (SCS)