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Rede Metronit é inaugurada na UFF
5/11/2014
Jéssica Rocha (Estagiária de Jornalismo)/Foto: Patrick Rosa

A Rede Metropolitana de Niterói (Metronit) foi inaugurada nesta quarta-feira, 5 de novembro, no auditório do Núcleo de Estudos em Biomassa e Gerenciamento de Águas (NAB) da UFF, no Campus da Praia Vermelha, São Domingos, Niterói.

A nova rede urbana comunitária é composta pela estrutura física de fibra ótica que prevê a interligação de instituições de pesquisa e educacionais em Niterói. O projeto, em parceria com a Prefeitura Municipal e a Ampla Energia e Serviços S.A, visa ampliar áreas de excelência, produção e difusão de conhecimento das instituições participantes, dentre elas, a UFF, o Instituto Vital Brazil e o Colégio Pedro II. 

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) foi a responsável pela implantação da internet acadêmica no Brasil, Rede Ipê, e continua na coordenação dessa iniciativa do governo federal, por intermédio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A Metronit é parte da expansão das Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa, que têm como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país servidas pelos pontos de presença da RNP. 

Em parceria proposta pela RNP, a UFF foi a facilitadora do projeto em Niterói e autorizou a utilização da estrutura de fibra ótica da universidade, o que representa quase 70% do total de 36 quilômetros da Metronit. Com apoio da RNP, a UFF será a gestora da rede e responsável pela sua operação e manutenção. 

O reitor Roberto Salles declarou que o ideal é levar a rede para todas as instituições de ensino localizadas em Niterói. “Essa infraestrutura só faz sentido se pudermos compartilhá-la, e a universidade tem responsabilidade maior com a educação, assim, temos de ajudar o desenvolvimento da educação de nosso país”, disse Salles.

Com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos, ligada ao MCTI, o cabeamento existente foi renovado e ampliado para interligar as outras instituições participantes do convênio, com investimento total de R$ 1,030 milhão.

O diretor-geral da RNP, Nelson Simões, lembrou que, em 1997, a UFF criou uma infraestrutura integrando os “campi” da universidade. “Essa liderança natural da UFF propicia hoje criarmos um mecanismo comunicacional próprio pertencente a toda comunidade. Vemos nessa integração como a rede se torna uma estrutura com potencial para trabalhar políticas educacionais, de saúde e várias outras”, disse Simões.

“A implantação da rede foi um trabalho construído coletivamente, de forma a colocar a Metronit à disposição das instituições de ensino e pesquisa do município. E a UFF concretizou ainda mais o seu papel de polarizadora do potencial de ciência, tecnologia, ensino e pesquisa em Niterói, no Estado do Rio e no Brasil”, afirmou o presidente do Conselho Gestor da Metronit e vice-reitor da UFF, Sidney Mello.

A Metronit, assim como os outros pontos no país, possibilita a utilização de serviços avançados de comunicação e colaboração com custos reduzidos, com conexões de, pelo menos, 1GB entre os participantes.

A rede é fruto da aplicação de recursos públicos para apoio ao desenvolvimento do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação, inserindo assim o Brasil no cenário mundial de experimentação de redes óticas de alto desempenho e oferecendo condições de igualdade aos pesquisadores brasileiros em projetos colaborativos internacionais.

Representando o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, a secretária de Urbanismo e Mobilidade, Verena Andreatta, parabenizou a universidade e instituições participantes por esse programa importante para a democratização do conhecimento.

Projetos como a Metronit já foram realizados em outros municípios do país. Segundo dados da Redecomep, 39 cidades já concluíram a implantação da rede e outras cinco estão em fase de instalação da estrutura física. Ao todo, são 408 instituições de ensino e pesquisa participantes. 

Outras universidades também optaram pela iniciativa de gerir o projeto, dentre elas, a Universidade Federal de São Carlos, em São Paulo, e a Universidade Federal do Pará . 

A instituição de pesquisa interessada em participar do projeto precisará apenas se interligar com a rede já existente e arcar com os custos do cabeamento, chamado de última milha, criando assim novos pontos. 

Estiveram presentes na solenidade representantes das instituições que compõem a Metronit e da universidade.

Confira o mapa da Metronit e instituições participantes.










UFF Notícias - Superintendência de Comunicação Social (SCS)