UFF se destaca entre as dez melhores universidades do Brasil segundo ranking internacional
30/7/2014
Renata Cunha
A UFF é considerada a 9ª melhor universidade do Brasil pelo Center for World University Rankings (CWUR), que divulgou uma lista com as mil melhores universidades do mundo em 2014. O levantamento revelou também que, das mil melhores instituições de ensino superior do mundo, 18 são brasileiras, todas públicas. Na classificação mundial, a Universidade de Harvard conquistou a primeira colocação.
Anualmente, o CWUR publica um ranking que mede em cada universidadea qualidade da educação e da formação dos estudantes, a qualidade das pesquisas e o prestígio acadêmico de seus membros, por critérios como prêmios e medalhas recebidos por estudantes e professores, a quantidade de ex-alunos que atualmente ocupam altos cargos em grandes empresas, o número de publicações e citações de trabalhos de pesquisas em revistas influentes e de renome, e o número de pedidos de patentes internacionais. Segundo a publicação, as informações são compiladas de forma independente de estudos e apresentação das universidades.
--> Conheça o ranking das 18 melhores universidades brasileiras segundo o CWUR.
Palestras para gestores da UFF discutem caminhos para o desenvolvimento da instituição
Os dados divulgados este mês pela Center for World University Rankings foram apresentados no dia 22 de julho pela pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi), Andrea Latgé, a gestores administrativos da UFF em palestra sobre o tema “Quais os caminhos a serem seguidos para colocar a UFF entre as melhores universidades?”.
Na palestra, Latgé apresentou parâmetros de classificação das instituições de ensino superior em outras avaliações internacionais, como o ranking Quacquarelli Symonds (QS). Em suas pesquisas, o órgão estrangeiro avalia universidades latino-americanas e de integrantes do Brics, grupo de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No ranking QS Latin America, a UFF está na 49ª colocação.
A pró-reitora também situou o desempenho da UFF na obtenção de bolsas como Jovens Cientistas do Nosso Estado e Cientistas do Nosso Estado, oferecidas pela Faperj, e de produtividade do CNPq. Ela defendeu a necessidade de que a UFF incremente sua participação em editais de fomento. “Também precisamos estimular o crescimento de um ambiente mais canalizado para a pesquisa, a extensão e a produção de conhecimento e aproveitar oportunidades como o programa Ciência sem Fronteiras para trocar experiências”, avaliou.
Nacionalmente conhecido por proporcionar o intercâmbio de estudantes brasileiros para o exterior, o Ciência sem Fronteiras também incentiva a atração para o Brasil de cientistas renomados e líderes de grupos de pesquisa do exterior, com a bolsa Pesquisador-Visitante Especial, e jovens pesquisadores estrangeiros ou residentes no exterior, com a bolsa Jovens Talentos.
Na mesma ocasião, o coordenador de Gestão da Informação da Pró-Reitoria de Planejamento (Proplan), José Marcio Lima, apresentou os dados da UFF no Censo da Educação Superior 2013, além de demonstrar como é elaborado o índice Alunos Equivalentes de Graduação, que interfere diretamente na matriz de distribuição orçamentária das universidades federais.
De acordo com o Decreto nº 7.233, de 19 de julho de 2010, a matriz de distribuição é elaborada a partir de parâmetros como o número de matrículas e a quantidade de alunos ingressantes e concluintes na graduação e na pós-graduação; a relação entre o número de alunos e de docentes na graduação e na pós-graduação; a oferta de cursos de graduação; a existência de programas de mestrado e doutorado e seus resultados nas avaliações da Capes; a produção de conhecimento em diversas áreas; a existência de programas institucionalizados de extensão; o número de registro e comercialização de patentes; e os resultados da avaliação pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Esses fatores são considerados essenciais para o cálculo da alocação de recursos anuais nas despesas classificadas como “outras despesas correntes e de capital”.