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Editora da UFF lança livro em homenagem à arte de Miguel Coelho
20/9/2011
No dia 29 de setembro, às 18h, ocorrerá o lançamento do livro “Miguel Coelho - Desenhos”. A publicação é uma homenagem ao escritor, compositor e ex-funcionário da UFF, que completaria 77 anos nessa data. O evento será realizado na Livraria Icaraí da Editora da UFF (Eduff), Rua Miguel de Frias, 9, anexo, Icaraí, Niterói.
A publicação da Eduff traz apresentações dos álbuns originais, assinadas pelo artista gráfico e caricaturista Álvaro Cotrim (Álvarus), pelo secretário de Ciência e Tecnologia de Niterói, José Raymundo Romêo, pelo escritor Alaôr Eduardo Scisínio, pelo jornalista Luís Antônio Pimentel e pela pesquisadora Lúcia Teixeira. Foram ainda adicionados textos do professor Maximiano de Carvalho e Silva; do diretor da Eduff, Mauro Romero Leal Passos, e de Ludimila Coelho da Silva, filha de Miguel.
A edição especial reúne as imagens de álbuns hoje raros, como: “Aspectos da cultura fluminense” e “Terra fluminense”, volumes 1 e 2, de 1983, “Fortes de Niterói”, “14 igrejas que contam a história de Niterói” e “Fazendas de Quissamã”, de 1986.
O volume traz também uma série de trabalhos inéditos, retratando os prédios que abrigaram a Faculdade de Letras da UFF (hoje Instituto de Letras), casarios mineiros e estudos para ilustrações de livros e outros trabalhos gráficos.
Sobre o artista
Mineiro de Matipó (Minas Gerais), nasceu em 29 de setembro de 1934 e radicou-se em Niterói. Miguel Coelho desdobra sua atividade artística como pintor, desenhista, gravador, escultor, poeta, contista, compositor e programador visual.
Autodidata, contemporâneo de Guignard (Ouro Preto) e Marcier (Barbacena), seu trabalho está intimamente ligado à temática brasileira (costumes populares, folguedos, tradições - em linha paralela à obra de Guimarães Rosa), cidades históricas de Minas e do Estado do Rio, pescadores e o cotidiano do litoral fluminense, cada vez mais integrado nas origens das coisas do nosso país, de seu patrimônio histórico e artístico, e de sua cultura popular.
Seu nome é verbete no “Dicionário de artes plásticas no Brasil”, de Roberto Pontual, e no “Dicionário brasileiro de artistas plásticos”, organizado por Carlo Cavalcanti, além de constar em levantamento artístico feito em 1970 pela revista “Realidade”.